quinta-feira, 31 de maio de 2007
Depois do caos, o princípio
Depois do caos, o princípio
Erram agoiros e bezerros nos ciprestes!
Atónito, forjo borboletas e urdo
Tules! Delirantemente, em estupor absurdo!
Crepitam bucéfalos, pêssegos e pestes!
Gorgolejam sílfides e gáveas! Agrestes,
Dançam bússolas e horizontes, em tom surdo!
Envoltas em desassossego e linho burdo,
Virgens e penúrias inventam suas vestes!
Ainda estou! Ardem fonemas e oceanos
Em lume brando! Profetas e outros enganos
Esvaem-se em plasmas e doutas incongruências!
O que é o Céu? O que é o Longe? E o Destino?
A Luz, por fim! De rastos, quase clandestino,
Invoco o adeus e lembro perdas e ausências!
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4 comentários:
Esta pintura faz um bocadinho Lacoste.
Caturreira!
Pois.
Ó queridos, já me ia esquecendo:
bezerros em ciprestes nunca vi, mas vi cabras em cima de árvores em Marrocos, de uma vez que o Tio Frederico insistiu imenso que tínhamos de ir a Marraquexe, daí que ache o mais natural possível.
Valeu-nos termos encontrado o Yves (S-L) naquela praça muito famosa que lá há e agora não me lembra o nome: o Yves é um caturra (ultimamente anda um bocado deprimido), tem lá uma casa estupenda e, como continua muito agradecido à Mãe, que bastantes trapinhos lhe comprou quando estava a lançar-se, convidou-nos. Poupámos para cima de um dinheirão em hotel, que aquele La Mamounia é caríssimo.
Continuem, queridos. Eu posso parecer tonta mas aprecio as boas letras, principalmente quando vindas de gente de quem se sabe quem é o pai e quem é a mãe!
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