Hossana
Gemebundos, os poentes agnósticos solidificam-se em entremeios de veias desossadas.
Hossana!
Arroios pérfidos de pérolas periclitantes jazem imersos em discussões ímpias sobre marés roxas de vinho inerte e mal pisado.
Hossana!
Rouxinóis cancerosos estupidificam recolhidos em mosteiros de rendas baratas e salvaguardam a sua herança desbragada e veementemente.
Hossana!
Deslumbram-se, breves, sóis dementes, acariciando epidermes talhadas em oiro desalentado e em groselhas fulgurantes.
Hossana!
Irrompes, Diva, de uma lura improvável, e o horizonte distorce-se em pedradas sãs e ignóbeis, como se assim pudesse ser, mesmo quando as buganvílias tecem loas e a maresia se desconcentra.
Hossana! Hossana! Hossana!
1 comentário:
A ti pode te fazer inspirar duma outra maneira, mas esse hossana, fazme lembrar do Jesus Christ Superstar, JC, mái Góde, que espectáculo.
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