terça-feira, 29 de maio de 2007

Soneto Satânico


Soneto Satânico

Belzebu, sem cuidado, abriu um dia
As portas do inferno às mulheres
E logo se arrependeu. Já não ia

Conseguir desfrutar dos seus prazeres.

Benzeu-se, até! Debalde! A gritaria
Era tal que todos os afazeres
Foram descuidados e, ironia,
Ouviu, em si, uma voz: Não desesperes!

Tridente em punho, olhos faiscantes,
Possesso com as novas habitantes,
Expulsou-as dali e correu a aldraba!

Logo uma, afoita, tomou o comando
De todas as outras e, blasfemando,
Instituiu "O Inferno da Diabba"!


5 comentários:

Ácido Cloridrix HCL disse...

Muita malta é apologista em dizer que,,,,, quando morrer, gostariam de ir para o Inferno,,,,, pois lá se encontram as "melhores" (vulgo mais boazonas) mulheres,,,,, ou diabbas, como se queira,,,,, e essa teoria não me parece errada de todo,,,,, a menos que no inferno não se possa ter sexo,,,,, o que duvido!!!!

Belzebu disse...

Suspeito que alguém me chamou por aqui! Apesar das dores de cabeça da gritaria infernal, aqui estou a reivindicar o trono!

eheh!! Um abraço infernal!

Diabba disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Calimero José disse...

Que Diabba mais fundamentalista!

E pensar que até a música foi escolhida a pensar nela, a ver se lhe passávamos a mão pelo pêlo...

Ingratidão... (olha, está aqui um bom mote para um soneto...)

Diabba disse...
Este comentário foi removido pelo autor.