
Soneto Satânico
Belzebu, sem cuidado, abriu um dia
As portas do inferno às mulheres
E logo se arrependeu. Já não ia
Conseguir desfrutar dos seus prazeres.
Benzeu-se, até! Debalde! A gritaria
Era tal que todos os afazeres
Foram descuidados e, ironia,
Ouviu, em si, uma voz: – Não desesperes!
Tridente em punho, olhos faiscantes,
Possesso com as novas habitantes,
Expulsou-as dali e correu a aldraba!
Logo uma, afoita, tomou o comando
De todas as outras e, blasfemando,
Instituiu "O Inferno da Diabba"!
5 comentários:
Muita malta é apologista em dizer que,,,,, quando morrer, gostariam de ir para o Inferno,,,,, pois lá se encontram as "melhores" (vulgo mais boazonas) mulheres,,,,, ou diabbas, como se queira,,,,, e essa teoria não me parece errada de todo,,,,, a menos que no inferno não se possa ter sexo,,,,, o que duvido!!!!
Suspeito que alguém me chamou por aqui! Apesar das dores de cabeça da gritaria infernal, aqui estou a reivindicar o trono!
eheh!! Um abraço infernal!
Que Diabba mais fundamentalista!
E pensar que até a música foi escolhida a pensar nela, a ver se lhe passávamos a mão pelo pêlo...
Ingratidão... (olha, está aqui um bom mote para um soneto...)
Enviar um comentário